quinta-feira, 29 de julho de 2010

A percepção alheia

Dia desses recebi um e-mail de uma amiga que acaba de retornar da Índia:

¨Saudades da tua doçura... você se sentiria em casa na Índia. Eles são tão doces e generosos..¨

Fiquei contente. Mas me coloquei a pensar: doce? eu?

Transdisciplinaridade


Experimente falar isso bêbado! Mas, o que vem a ser transdisciplinaridade? Um exemplo pode dizer mais do que mil palavras:

hoje, na minha interminável saga até o fim do ano, estava estudando bronquiolite..

¨a resistência ao fluxo de ar é inversamente proporcional á quarta potência do raio¨

Pombas, por um momento pensei que lia o livro de matemática do colegial. Ás vezes fico tão perdida, são muitas sinapses a fazer, gavetas de conhecimento a abrir e misturar seus conteúdos. Tudo bem, eu sei, bagunça é comigo mesmo! Mas é preciso abrir as gavetas corretas na hora certa e misturar as coisas na medida... tenho a sensação de que tudo que eu estou aprendendo não é nada, inutilidade inaplicável. Entretanto, em raros momentos, vem a lucidez, a intersecção clara, a relação complexa, a expansão da conciência. Nossa, linha tênue a separa da loucura!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Grande Gabo!

´Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado´ (O amor nos tempos do cólera)

Faca de 2 gumes! Suportar o passado para seguir em frente, peito aberto e perdão - ok! Eliminar as más lembranças para não ter rancor, ok! Eliminá-las e enaltecer as boas para repetir os mesmos padrões? Cometer os mesmos erros? As mesmas relações insalubres? Quanto embaraço... propensão ao equívoco! É preciso separar o joio do trigo!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Formação x Informação

É como Id x Superego. Até quando preciso alimentar essa batalha? Me equilibrar no meio-fio? A corda bamba pende para a queda. Meu cérebro é um liquidificador ligado em alta potência, sem tampa. Aguardemos os produtos do que sobrar dessa mistura!

terça-feira, 13 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Chateada com a minha/nossa impotência diante do inevitável destino que a vida nos escancara. E mais ainda por ter mãos atadas perante a solitude solicitada... logo eu, que escolhi a cura como profissão por querer sempre levar saude, alegria, paz e bem aqueles que precisam. A condição de expectadora do sofrimento alheio é angustiante.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

No presente

É preciso abandonar a condição de morto respirador... afinal, qualquer dia, a vida te tira o ar.